O empate em 2 a 2 saiu barato para o Inter no Gre-Nal desta quinta-feira, no Olímpico. Pelo menos foi esta a mensagem do técnico Celso Roth em sua entrevista coletiva após a partida. O comandante gremista destacou que seu time não fez um bom primeiro tempo, mas na etapa final dominou a partida. Aos 37 minutos, o Inter vencia por 2 a 0 e, em pouco mais de cinco minutos, o Grêmio chegou à igualdade no marcador, assustando o rival.

— Não é só assustar, nós acuamos o Inter. Melhoramos no segundo tempo, o que é natural, pois os jogadores que foram a campo estava um pouco receosos. Mas com todo respeito ao Inter, depois que fizemos as substituições nós dominamos a partida e deveríamos ter saído vencedores — resumiu Roth.

Confira algumas declarações da coletiva:

Titularidade de Souza:
"Não sei se tu concorda comigo, mas ele foi o nome do jogo. Tem trabalhado, esperado o seu momento. Depois do jogo de hoje ele definitivamente selou a entrada na equipe. Eu pensei em tirá-lo quando estava 2 a 0. Eu chamei o Perea e ele disse: 'Pelo amor de Deus, não me tira que o jogo está bom'. Depois da apresentação de hoje fica muito difícil de não escalá-lo. É um jogador que estávamos segurando porque ele precisava desse tempo. Senão eu não teria esse grupo como eu tenho hoje, com todos com possibilidades de jogar e muito unidos. Ele também entrou nisso e deu exemplo. Viu nosso ambiente de trabalho e se propôs a fazer isso. Ele está dando exemplo."

Meio-campo para o jogo contra o Vasco:
"O jogo de domingo é importante. O resultado mais ainda: tem de fazer três pontos. O Vasco é um time de ponta, certamente temos de ter cuidados. Em Recife, fizemos Willian Magrão, Tcheco e Souza. Sem Magrão (suspenso pelo terceiro amarelo), tudo é possível. O Adílson entrou muito bem hoje no lugar do Amaral, que saiu machucado. O Réver também pode jogar mais na frente. Tudo é possível. Mostrei hoje que tenho um grupo."

Arbitragem:
"Eu não analiso a arbitragem. O Gaciba é o melhor árbitro do país. Achei que no lance do primeiro gol ele deixou o jogo correr. Foi uma falta no Souza, que acabou no gol do Inter. Mas o critério é ele que tem de fazer. Não eu."